Castilho S. Sanhudo
Parte I de IV
É preciso repensar o ser humano como alguém com valores
próprios, nos direitos e deveres inalienáveis e sagrados, com um destino de
perfeição a cumprir e com tarefas a realizar.
A vida humana pode ser orientada por uma escala de valores que
cabe a cada um aceita-la ou não.
“Os valores não podem confundir com os sentidos, eles ajudam a
compreender o melhor significado correto de uma situação particular.” (XAUSA, 1988,
p. 160).
É na consciência que está a capacidade de intuir o valor e
captar o significado de cada situação concreta. Somente o homem é capaz de
valorizar objetivos e atitudes, pois apenas ele em toda a natureza tem a consciência
de seus atos.
O homem não se limita a existir, mas ao contrário sempre
decide qual será sua existência e o que será no minuto seguinte.
Ora, o que permite compreender o valioso da vida,
independentemente da estreiteza das suas circunstancias, é precisamente a
apreensão de toda a riqueza do reino dos valores. A este propósito, importa
frisar que nem todos os valores se cifram numa realização mediante um ato
criador. Ao lado daqueles que poderíamos denominar valores ‘criadores’, há
outros que se realizam na experiência vital, e que denominaremos ‘vivências’.
São os que se realizam, por exemplo, ao colher o mundo, na entrega à beleza da
natureza ou da arte, não licito desdenhar a plenitude de sentido que também
pode conferir à vida humana. (FRANKL, 1989, p. 81-82).
Os valores adquirem ou perdem a força de acordo com o nível cultural
das pessoas, com a capacidade que têm de apreciá-los.
Para Frankl, fenomenologicamente, o homem pode descobrir o
sentido da vida através de três caminhos fundamentais:
Quando experimenta que é capaz de dar algo ao mundo, realiza
valores de criação.
Quando descobre
que além de dar pode receber algo, vive valor de experiência.
Quando é forçado pelas circunstâncias a limitações de ordem
biológica, psicológica ou sociológica e está impossibilitado de realizar os
valores acima, resta-lhe assumir uma atitude às situações, neste caso os
valores de atitude. (XAUSA, 1988, p. 161).
Segundo Viktor Frankl, os valores podem ser classificados
obedecendo a três grupos:
Parte II - OS
VALORES DA CRIAÇÃO
Parte III - VALORES
DE VIVÊNCIA
Psrte IV - OS
VALORES DE ATITUDE
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