Sigmund Freud
Freud tentou ordenar o
"aparelho" psíquico propondo três componentes básicos estruturais
da psique: o Id, o Ego e o Superego.
| Teorias da Personalidade | |
|
Freud
inicia seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na
vida mental. Ele afirmou que nada ocorre ao acaso e muito menos os processos
mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida,
sentimento ou ação.
Cada evento mental é causado pela intenção
consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam. Uma
vez que alguns eventos mentais "parecem" ocorrer espontaneamente,
Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento
consciente a outro. O ponto de partida dessa investigação é o fato da
consciência.
Consciente, Pré-Consciente e Inconsciente
Segundo Freud,
o consciente é somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo do que
estamos cientes num dado momento. O interesse de Freud era
muito maior com relação às áreas da consciência menos expostas e exploradas,
que ele denominava Pré-Consciente e Inconsciente.
Inconsciente.
A premissa inicial de Freud era de que há conexões
entre todos os eventos mentais e quando um pensamento ou sentimento parece não
estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões estariam
no inconsciente. Uma vez que estes elos inconscientes são descobertos, a
aparente descontinuidade está resolvida. "Denominamos um processo
psíquico inconsciente, cuja existência somos obrigados a supor - devido a um
motivo tal que inferimos a partir de seus efeitos - mas do qual nada sabemos"
(1933, livro 28, p. 90 na ed. bras.).
No inconsciente
estão elementos instintivos não acessíveis à consciência. Além disso, há também
material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Este material
não é esquecido nem perdido mas não é permitido ser lembrado. O pensamento ou a
memória ainda afetam a consciência, mas apenas indiretamente.
O inconsciente,
por sua vez, não é apático e inerte, havendo uma vivacidade e imediatismo em
seu material. Memórias muito antigas quando liberadas à consciência, podem
mostrar que não perderam nada de sua força emocional. "Aprendemos pela
experiência que os processos mentais inconscientes são em si mesmos
intemporais. Isto significa em primeiro lugar que não são ordenados
temporalmente, que o tempo de modo algum os altera, e que a idéia de tempo não
lhes pode ser aplicada" (1920, livro 13, pp. 41-2 na ed. bras.).
Assim sendo,
para Freud a maior parte da consciência é inconsciente.
Ali estão os principais determinantes da personalidade, as fontes da energia
psíquica, as pulsões e os instintos.
Pré-consciente. Estritamente falando, o Pré-Consciente é uma parte do Inconsciente, uma parte que pode tornar-se consciente com facilidade. As porções da memória que nos são facilmente acessíveis fazem parte do Pré-Consciente. Estas podem incluir lembranças de ontem, o segundo nome, as ruas onde moramos, certas datas comemorativas, nossos alimentos prediletos, o cheiro de certos perfumes e uma grande quantidade de outras experiências passadas. O Pré-Consciente é como uma vasta área de posse das lembranças de que a consciência precisa para desempenhar suas funções.
Pré-consciente. Estritamente falando, o Pré-Consciente é uma parte do Inconsciente, uma parte que pode tornar-se consciente com facilidade. As porções da memória que nos são facilmente acessíveis fazem parte do Pré-Consciente. Estas podem incluir lembranças de ontem, o segundo nome, as ruas onde moramos, certas datas comemorativas, nossos alimentos prediletos, o cheiro de certos perfumes e uma grande quantidade de outras experiências passadas. O Pré-Consciente é como uma vasta área de posse das lembranças de que a consciência precisa para desempenhar suas funções.
|
|
|
|
Sigmund Freud
nasceu em 06 de maio de 1856 em Freiberg, Moravia. Recebeu o prenome de
Scholomo Sigismund, o qual Freud mudou para Sigmund em 1878. Nenhum dos
textos anteriores ao ano de 1886 foi integrado às suas obras completas, por
oposição de seus filhos e herdeiros Ernst e Anna Freud. Sua obra anterior aos
textos de psicanálise, compreendendo o período de 1877 a 1886, é composta de
21 artigos sobre diversos temas: neurologia, medicina, histologia, cocaína. Sua
obra sobre psicanálise é composta de 24 livros e 123 artigos, além de
comentários, prefácios, etc. e traduzida em cerca de 30 línguas.