CURSO LIVRE DE CAPACITAÇÃO EM PSICANÁLISE
TURMA PORTO ALEGRE - IX
Módulo III- Teoria Psicanalítica Freud II- Ocorrerá nos dias 29 e 30 de Julho
A SPOB-RS está com as
inscrições abertas para o Grupo IX de Curso Livre de Capacitação em Psicanálise.
Saudações
Freudianas!
Fui
distinguido com a subida honra de ser convidado para trocar com V. idéias
acerca de um dos assuntos capitais do nosso saber: a Teoria Psicanalítica, e,
para tentar fazer jus ao destaque, esforcei-me em produzir, especialmente para
a oportunidade, o livro anexo, que é apenas um livro, que se propõe introduzir
o assunto, pois amontoado de páginas que se compõe não é um compêndio. O ler
compêndios, sim, fará de V. um Psicanalista, enquanto que o meu trabalho poderá, no máximo, servir como
estimulador à pesquisa, que, na verdade, é a fundamentação de todo o nosso
trabalho.
Os temas,
apresentei-os em gotas e as minhas fontes foram as consagradas pela seriedade
técnica com que expõem a nossa arte: Brenner, Bellak, Fenichel, Laplanche, Dor,
Nunberg, Hanly, Etchegoyen, Holzman, Menninger, Sullivan, Sutherland, Freud e
outros, aos quais, ninguém sério pode negar competência. Cito tantos nomes não
para mostrar nem o tamanho, nem a qualidade da minha biblioteca psicanalítica,
mas para sugerir-lhe nomes que hão de ser lidos, para ir suprindo as
necessidades de saber Psicanálise.
Para compor o
texto, o que fiz foi apenas uma superposição: tomei o que os mestres disseram
e re-escrevi tudo,
algo como uma reciclagem, que se ficou defeituosa, digo-lhes que ponham na minha
conta, na conta de quem, mesmo tendo chegado onde conseguiu chegar, não deixa de saber
que precisa estudar, e estudar muito, e que se entusiasma muito, quando tem
de falar sobre Psicanálise.
Terminando,
quero deixar-lhe uns versos que falam muito de psicodrama que é uma sessão
psicanalítica. Para lê-los convém retirar todas as conotações cômicas que o permeiam
e atentar para o quanto de dor há numa sessão psicanalítica.
Com uma
risada de puro entusiasmo,
Livrei-me do
paletó e do colete;
Depois, sem
fazer caso do ar gelado,
Joguei de
lado a roupa interior.
E assim, nada
mais tendo para despir,
Numa ânsia intensa
de servir,
Retirei,
inteira, a minha pele!
Mas você, que
mudo me olhava,
De mais e
mais segredos, ainda necessitava!
Foi então,
que, num rasgo desesperado,
Cortei os
meus ossos em fatias de tutano!
E quando a
minha exposição se tornou completa,
Pendia eu
qual um esqueleto duma teia de aranha,
Enquanto você
se mantinha distante,
Frio, sem ao menos tirar o paletó.
Estes versos
foram escritos em 1929 por um certo Tom Prideuax, em New York e retratam, sob
o ponto de vista dele, a postura de seu analista.
De minha
parte, não sou bem assim: uso a empatia, e me guardo de usar o que SF
classificou como anti-analítico: a manipulação, a sugestão e a catarse. Tem
dado certo, pois o consultório tem prosperado e me sinto cada vez mais
satisfeito em
ser Psicanalista-clínico. Na verdade a parte que mais me
entusiasma é o fato de ser clínico.
Neste ponto,
terminando mesmo, quero dizer que não é só aqui que estarei disponível, assim
será também em minha casa e no meu consultório: conte comigo para servir e para
trocar experiências, ou então escreva, telefone, o importante é que V. se
comunique comigo.
Castilho
Silveira Sanhudo
Psicanalista – Didata
Coordenador – SPOB-POLO/RS
Rua Profº Annes Dias, 166,103
fones (51) 84497408 / 3024 7559-
e-mail- castilhoss28@hotmail.com
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