1) Ab-Reação - Descarga
emocional, pela qual o afeto ligado a uma recordação traumática éab-reação
pode ser provocada durante o processo terapêutico, mas põe também ocorrer
espontaneamente.
liberado,
quando esta, até então inconsciente, chega à consciência. A
2) Acting-Out - Expressão
inglesa, que em sua essência significa substituição momentânea do pensamento
pela ação, onde domina o caráter impulsivo, e a incapacidade para raciocinar.
Na psicanálise é interpretado como o retorno abrupto de um conteúdo reprimido
(ver repressão), cujo afeto é demasiado intenso para ser descarregado em
palavras.
3) Afeto - Termo geral que
designa os sentimentos e emoções. Considera-se que o afeto nem sempre está
ligado à idéia (recordação, representação). No caso em que a recordação é muito
dolorosa e ameaçadora, o ego a reprime (ver repressão) mas o afeto
correspondente pode se deslocar para outras idéias associadas menos perigosas,
ludibriando a censura e liberando-se parcialmente ao chegar à consciência.
4) Agorafobia - Forma de
fobia onde o indivíduo teme os espaços abertos (ruas, praças, campos abertos )
e reage com angústia ao ter que enfrentá-los sozinho.
5) Angústia - Reação
emocional intensa como resposta a um perigo real ou imaginário (angústia
automática). Na psicanálise essa angústia automática é resultado de uma
fluxo incontrolável de excitações de origem interna ou externa.
6) Aparelho Psíquico -
Designa os modelos concebidos por Freud para explicar a organização e o
funcionamento da mente. Para isso ele propôs algumas hipóteses entre as quais
as mais conhecidas são: a hipótese econômica que concerne essencialmente
á quantidade e movimento da energia na atividade psíquica; a hipótese
topográfica que tenta localizar a atividade mental em alguma parte do
aparelho, que ele divide em: consciente preconsciente e inconsciente;
e a hipótese estrutural na qual ele divide a mente em três instâncias
funcionais: Id, ego e superego, atribuindo a cada uma delas uma função
específica.
7) Catarse - Método
terapêutico que permite a evocação e a revivência de acontecimentos traumáticos
que foram reprimidos, permitindo a descarga dos afetos ligados a estes (ver
ab-reação).
8) Censura - Barreira que
impede que ideais e afetos reprimidos no inconsciente cheguem ao consciente.
9)Claustrofobia - E ação
emocional intensa e injustificada a lugares fechados.
10) Complexo de Castração -
Ao perceber que há pessoas que não possuem pênis, o menino começa a temer a
perda do seu próprio. Sente isso como uma ameaça paterna por suas atividades
sexuais e seus desejos incestuosos. A menina sente a ausência de pênis como uma
perda já consumada e procura de alguma forma compensá-la. A ansiedade de
castração tem um lugar fundamental na evolução da sexualidade infantil dos dois
sexos e aparece constantemente na experiência analítica subjacente às
modalidades de relacionamento do indivíduo com seu mundo interno e externo.
11) Complexo de Édipo - De
acordo com Freud a criança entre 2 e 5 anos aproximadamente desenvolve intenso
sentimento de amor pelo genitor do sexo oposto e grande hostilidade pelo do
próprio sexo, a quem deseja eliminar como a um rival. Esses sentimentos
geralmente são vividos com grande intensidade e ao mesmo tempo com grande
ambivalência, pois embora odeie o genitor do mesmo sexo, que o impede de
realizar seus desejos, também o ama por tudo de bom que ele representa. Surge
então a culpa e o medo à retaliação (medo à castração). Esse conflito
geralmente declina após a idade de 5 anos e reaparece com o advento da
puberdade, sendo um dos fatores que contribuem para a crise da adolescência. De
uma resolução satisfatória desse conflito depende uma boa estruturação da
personalidade
12) Condensação - é um
processo característico do pensamento inconsciente e no qual duas (ou mais)
imagens se combinam para formar uma imagem composta que está investida do afeto
derivado de ambas. Encontramos exemplos desse processo nos sonhos
principalmente.
13) Conflito - Na
psicanálise, refere-se geralmente, ao conflito interno entre impulsos
instintivos e entre as instâncias (id, ego e superego) e ao conflito
edipiano (Ver Complexo de Édipo).
14) Defesa - É o conjunto de
manobras inconscientes (mecanismos de defesa) que o ego se
utiliza para evita ameaças à sua própria integridade. Essas ameaças podem
surgir pela intensificação dos impulsos instintivos que põem em perigo o
equilíbrio do ego, que tem como função harmonizar esse impulsos com os
imperativos do superego ("consciência moral") e às exigências
da realidade externa.
15) Ego - É uma das três
instâncias (id, ego e superego) que Freud concebeu em um de seus modelos
para explicar o funcionamento da mente humana (ver aparelho psíquico). O
ego é a parte organizada desse sistema que entra em contato direto com a
realidade externa e através de suas funções tem capacidade de atuar sobre esta
numa tentativa de adaptação. Por isso, estão sob o domínio do ego as
percepções sensoriais, os controles e habilidades para atuar sobre o ambiente,
a capacidade de lembrar, comparar e pensar. No âmbito de sua relações com as
outras duas instâncias do sistema e o ego assume o papel de mediador e
integrador dos impulsos instintivos do id (ver id) e as
exigências do superego (ver superego), para adaptá-los à
realidade externa.
16) Fantasia - refere-se à
atividade imaginativa subjacente a todo pensamento e sensação. As fantasias
podem se apresentar sob forma consciente, como acontece nos sonhos diurnos, ou
inconscientes, subjacentes a um conteúdo manifesto como nos sonhos ou nos
sintomas neuróticos etc. Está sempre ligada intimamente aos desejos
instintivos.
17) Fase Anal - É a Segunda
do desenvolvimento libidinal (ver libido), e está situada entre um e
três anos de idade. Nesta fase os interesses da criança se organizam
predominantemente em torno da função anal, pelo prazer que sente na expulsão e
retenção das fezes, que ela agora consegue controlar através de um crescente
domínio muscular. Esse controle tem também conseqüências importantes no
relacionamento interpessoal com o meio ambiente. A criança agora é capaz de dar
e negar (as fezes) de colocar esse controle a serviço as expectativas do meio
ou de sua necessidade e prazer. As atitudes que se formam nessas interações com
o meio vão estabelecer em grande parte as bases de seus futuros
relacionamentos.
18) Fase Fálica - Nesta fase
que vai de 3 a 5 anos aproximadamente, a libido concentra-se nos órgãos
genitais que se tornam a zona erógena predominante. Os conflitos dessa fase
estão ligados ao Complexo de Édipo, com o surgimento de desejos
incestuosos e seu conseqüente temor à castração. Oscila o seu comportamento
entre a iniciativa e a culpa.
19) Fase de Latência -
Inicia-se por volta dos 5 anos e se estende até o início da puberdade.
Caracteriza-se principalmente pelo declínio dos interesses sexuais, que segundo
a teoria psicanalítica são reprimidos e só aparecem na adolescência. Nessa fase
tendo superado em parte os conflitos do Complexo de Édipo, amplia seu
ambiente social procurando estabelecer novos contatos, assim como se dedica a
adquirir novas habilidades na aprendizagem escolar, nos esportes etc..
20) Fase Oral - corresponde
ao 1º ano de vida de uma criança, onde seus contatos mais significativos são
feitos através da boca. Além de sua função na alimentação, ela é também a sede
principal dos prazeres eróticos da criança nessa fase. Podemos observar que uma
criança inquieta pode se acalmar com uma chupeta porque a sucção produz uma
satisfação erótica que alivia as sensações do organismo.
Nessa fase a criança é
essencialmente dependente e receptiva. A incorporação e o modelo básico de seu
comportamento nas interações com o meio.
O relacionamento que estabelece com
a mãe nesse período da vida vai ter uma importância fundamental na forma que a
criança vai configurar o mundo e se relacionar em seu ambiente. Uma boa mãe
saberá dosar bem a satisfação das necessidades de seu bebê e as restrições, o
que estabelecerá uma base de confiança nos futuros relacionamentos.
Distúrbios no desenvolvimento desta
fase geralmente se evidenciam mais tarde por traços de dependência excessiva de
outras pessoas, de alimentos (obesidade), de álcool (alcoolismo) ou de qualquer
outra coisa.
21) Fixação - Processo pelo
qual o indivíduo permanece vinculado a modos de satisfação ou padrões de
comportamento característicos de uma fase anterior de seu desenvolvimento
libidinal (ver libido). A fixação pode ser também a pessoas
significativas da infância. Assim encontramos expressões freqüentemente usadas
na psicanálise como fixação oral, fixação anal, fixação maternal,
fixação paternal. Chamamos pontos de fixação àqueles momentos do
desenvolvimento libidinal que foram perturbados e dos quais o indivíduo
permanece fixado ou dos quais regride em estado de tensão.
22) Histeria - Tipos de
neurose que se caracterizam principalmente pelos distúrbios funcionais de
aparência orgânica, como paralisias, perturbações sensoriais, crises nervosas,
sem evidência de patologia física, e que se manifestam de modo a sugerir que
servem a alguma função psicológica.
As formas sintomáticas melhor
definidas são a "histeria de conversão" onde o conflito psíquico se
expressa nos mais diversos sintomas corporais (como paralisias, crises
emocionais, anestesias) e a "histeria de angústia" também conhecida
como "fobia", onde o agente de perseguição interno é deslocado e
fixado em algum objeto (ver Objeto) do mundo externo.
23) Idealização - Processo
no qual o indivíduo supervaloriza o objeto (ver objeto) negando-se a ver
todos os aspectos que possam desvalorizá-lo.
24) Identificação - Processo
pelo qual o indivíduo se torna idêntico a outro pela assimilação de traços ou
atributos daquele que lhe serve de modelo. Nesse processo o indivíduo, tanto
pode assimilar aspectos de outra pessoa como também pode, identificar em outros
aspectos seus. É através das identificações que desde o princípio a
personalidade se forma e se diferencia.
25) Id - Uma das instâncias
da teoria estrutural (id, ego, superego) do aparelho psíquico. O Id
que opera em nível inconsciente contém os impulsos instintivos que se originam
na organização somática e ganham aqui expressão psíquica e também idéias e
recordações que por serem insuportáveis ao indivíduo foram reprimidas. É
considerado como um reservatório de energia, com a qual alimenta também as
outras instâncias (ego e superego). Porém, não possui uma organização
comparável à do ego, pois é regido pelo Princípio do Prazer, que
busca sempre a satisfação, ignorando as diferenças e contradições e sem a
capacidade de considerar espaço e tempo. Sua interação com as outras instâncias
é geralmente conflituosa pois o ego sob os imperativos do superego
e as exigências da realidade tem que avaliar e controlar os impulsos provindos
do Id, permitindo sua satisfação, adiando-a ou inibindo-a totalmente.
26) Inconsciente - É
possivelmente o conceito mais fundamental da teoria freudiana. Em seu trabalho
Freud demonstrou que o conteúdo da mente não se reduz ao consciente, mas que
pelo contrário a maior parte da vida psíquica se desenrola em nível
inconsciente. Ali se encontram principalmente idéias (representações de
impulsos) reprimidas, às quais é negado o acesso à consciência mas que têm
grande influência na vida consciente. Estas idéias reprimidas aparecem de forma
disfarçada nos sonhos e nos sintomas neuróticos principalmente e é através do
seu conhecimento que podemos chegar até o conflito neurótico durante um
processo terapêutico geralmente. O inconsciente é uma das entidades do 1º
modelo da mente criado por Freud (ver aparelho psíquico).
27) Insight - Percepção pelo
indivíduo dos significados, antes inconscientes, subjacentes e seus
comportamentos e pensamentos. O Insight pode ser intelectual onde a
compreensão do significado ocorre sem a vivência afetiva correspondente, ou
emocional onde essa compreensão é acompanhada da descarga emocional.
28) Libido - É a
energia inerente aos movimentos e transformações dos impulsos sexuais. Ela é a
contrapartida psíquica da excitação sexual somática. É uma palavra latina que
significa desejo, vontade.
29) Masoquismo - É uma forma
de perversão sexual na qual a satisfação é obtida através de sofrimento e
humilhação do próprio indivíduo.
30) Metapsicologia - Termo
criado por Freud para designar as formulações que fez para descrever os
fenômenos mentais do ponto de vista dinâmico, tópico e econômico (ver
aparelho psíquico).
31) Narcisismo - Perversão
em que o indivíduo escolhe a si mesmo como objeto sexual.
32) Neurose - Em sua
essência vai designar os distúrbios dos comportamentos, sentimentos ou idéias,
que surgem como resultado de um conflito entre o id e o ego, onde
uma tendência instintiva é reprimia pelo ego dando lugar á formação de sintomas
neuróticos. Estes sintomas são percebidos pelo indivíduo como algo estranho e
incompreensível dentro do quadro geral de sua personalidade. Podem consistir de
alterações das funções corporais (cegueira histérica, por exemplo) onde não há
nenhuma explicação fisiológica para o distúrbio; de emoções e ansiedades
injustificadas como no caso de neurose obsessiva.
O que mais caracteriza a neurose em
contraste com a psicose é a preservação do contato do indivíduo com a
realidade. Mantém assim apesar das distorções causadas pelos sintomas uma boa
margem de senso crítico e a capacidade de perceber sua própria doença.
33) Objeto - Na teoria
psicanalítica significa aquilo através do que um impulso instintivo pode obter
satisfação. Pode ser uma pessoa em sua totalidade ou parte dessa pessoa (como o
seio para o bebê)., pode ser uma entidade ou um ideal. Os objetos podem ser
reais ou imaginados.
34) Paranóia - É uma
psicose funcional (ver psicose) que se caracteriza pela presença de
delírios mais ou menos sistematizados, que mantém certa lógica e coerência
interna e sem que haja uma deteriorização do intelecto.
35) Perversão - qualquer
forma de conduta sexual adulta, na qual o prazer não seja obtido pela
penetração genital com indivíduo do outro sexo.
36) Pre-Consciente -
Refere-se aos pensamentos que não são conscientes num dado momento mas que
podem chegar espontaneamente à consciência ou por evocação do próprio
indivíduo. Diferem dos pensamentos inconscientes que por terem sido reprimidos
não têm acesso à consciência a não ser em circunstâncias muito especiais.
Como substantivo refere-se a um
sistema do aparelho psíquico, concebido por Freud (ver aparelho psíquico).
37) Projeção - Processo
defensivo (ver defesa) no qual o indivíduo atribui a outro (pessoa ou
coisa) sentimentos e desejos que seria penoso admitir como seus próprios.
38) Psicanálise - Disciplina
criada por Freud que consiste em um método par investigação dos processos
mentais, um método de tratamento das desordens psíquicas e um corpo e teorias
que tenta sistematizar os dados introduzidos pelos métodos psicanalíticos
mencionados acima.
A técnica psicanalítica de
tratamento consiste basicamente em levar o paciente a associar livremente, isto
é, exprimir indiscriminadamente todos os pensamentos que lhe ocorrem sem
preocupação de dar-lhes sentido ou coerência; interpretar tanto as associações
como os obstáculos que encontra ao associar ajudando assim o paciente a
eliminar as resistências que o impedem de tomar contato com os conflitos
inconscientes; e interpretar seus sentimentos e atitudes em relação ao analista,
pois o paciente tende a repetir na relação terapêutica as modalidades de
relacionamento que teve com seus progenitores durante a infância (ver transferência).
Em resumo, chamamos psicanálise o
trabalho que ajuda o paciente a tornar conscientes suas experiências
reprimidas, expondo assim suas motivações até então desconhecidas.
39) Psicose - Perturbação
grave das funções psíquicas que se caracteriza principalmente pela perda de
contato com a realidade, pela incapacidade de adaptação social, por perturbações
da comunicação e ausência de consciência da doença. Para Freud a psicose é
resultado do conflito entre o ego e o mundo exterior. Diante da frustração de
fortes desejos infantis, o ego nega a realidade externa e procura
construir através do delírio um mundo interno e externo de acordo com as
tendências do id. A psiquiatria distingue duas classes de psicoses: as
orgânicas onde uma enfermidade orgânica é encontrada como causa e as funcionais
onde não há lesão orgânica demonstrável. Três formas de psicose funcional são
reconhecidas: a esquizofrenia, a psicose maníaco-depressiva e a paranóia.
40) Psicose Maníaco Depressiva -
Psicose em que se alternam períodos de mania (euforia, auto-confiança
exagerada) e depressão, geralmente com períodos intermediários de
normalidade.
41) Psicoterapia - Termo
comumente usado para designar as formas de tratamento psicológico que se
diferenciam da psicanálise, a qual é uma forma de terapia mais profunda, mais
intensa e total que qualquer outra. A "psicoterapia de orientação
psicanalítica" usa a teoria psicanalítica em combinação com outras
técnicas. A psicoterapia pode ser individual ou em grupo, superficial ou
profunda, de apoio ou sugestiva. Pode ter marcos referenciais teóricos os mais
diversos, como vemos na gestalt, no psicodrama, na análise transacional
etc. Considera-se que de modo geral seu trabalho é feito principalmente nos
níveis mais conscientes da personalidade.
42) Racionalização -
Processo defensivo (ver defesa) no qual o indivíduo procura justificar
suas ações de forma coerente desconhecendo entretanto suas motivações
inconscientes.
43) Regressão - Processo
defensivo do qual o indivíduo, a fim de evitar a angústia, retorna a uma fase
anterior do desenvolvimento, apresentando os padrões de comportamento daquela
fase.
44) Repressão - Mecanismo de
defesa do ego (ver defesa)., pelo qual as representações de impulsos que
podem produzir angústia são mantidas recalcadas no inconsciente.
45) Sadismo - Perversão
sexual, na qual o prazer erótico está vinculado ao sofrimento e humilhação que
o indivíduo inflige a outro.
46) Sublimação - Processo
pelo qual a energia dos instintos sexuais é deslocada para atividades ou
realizações de valor social ou cultural, como as atividades artísticas ou
intelectuais.
47) Superego - Uma das três
instâncias da personalidade, que Freud concebeu em um dos modelos do aparelho
psíquico (ver aparelho psíquico). O superego é formado a partir
das identificações com os genitores, dos quais ele assimila as ordens e
proibições. Assume então o papel de juiz e vigilante, formando uma espécie de
auto-consciência moral Os mandatos do superego incluem muitos elementos
inconscientes que derivam do passado do indivíduo e que podem entrar em
conflito com seus valores atuais.
Com relação as outras instâncias,
ele é o controlador por excelência dos impulsos do id e age como
colaborador nas funções do ego, mas muitas vezes ele se torna
extremamente severo anulando as possibilidades de satisfação instintiva e a
capacidade de livre escolha do ego.
48) Transferência - É um
processo pelo qual o indivíduo recapitula em suas relações atuais,
especialmente com seu terapeuta, as relações que teve com seus genitores na
infância. A transferência se dá geralmente com pessoas que representam alguma
autoridade como no relacionamento professor-aluno, médico-paciente,
patrão-empregado. Freud, a princípio encontrou na transferência um obstáculo
para o tratamento, porém mais tarde utilizou-a como uma parte essencial do
processo terapêutico.