INSTITUTO FREIDIANO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS

sexta-feira, 10 de junho de 2016

 CURSO LIVRE DE CAPACITAÇÃO EM PSICANÁLISE

SOCIEDADE PSICANALÍTICA ORTODOXA DO BRASIL
SPOB-POLO/RS/PORTO ALEGRE  
Inscrições aberta para O CURSO LIVRE DE CAPACITAÇÃO EM PSICANÁLISE,  Grupo IX POA/RS,.
 Modulo II - Teoria Psicanalítica I (Freud) 
 
A Psicanálise aplica-se a todas as áreas da Vida Humana. Pode ser utilizada para todas as vertentes da Ciência Humana - através do conhecimento das causas que angustiam e origem dos comportamentos e inquietações. É a ciência e arte de entender a si e o outro, buscando proporcionar o equilíbrio mental para melhor desempenho das atividades pessoais e profissionais.

“O programa de tornar-se feliz, que o principio do prazer nos impõe,não pode ser realizado; contudo, não devemos – na verdade, nãopodemos – abandonar nossos esforços de aproximá-lo da consecução, de uma maneira ou de outra.
Caminhos muito diferentes podem ser tomados nessa direção, e podemos conceder prioridades quer ao aspecto positivo do objetivo, e obter prazer, quer ao negativo, e evitar o desprazer. Nenhum desses caminhos nos leva a tudo o que desejamos.
A felicidade, no reduzido sentido em que a reconhecemos como possível,constitui um problema da economia da libido do indivíduo.
Não existe regra de ouro que se aplique a todos: todo homem tem de descobrir por si mesmo de que modo específico ele pode ser salvo.
Todos os tipos de diferentes fatores operarão , a fim de dirigir sua escolha. É uma questão de quanta satisfação real ele pode esperar obter do mundo externo, de até onde é levado para tornar-se independente dele, e, finalmente, de quanta força sente à sua disposição para alterar o mundo, a fim de adaptá-lo a seus desejos.
Nisso, sua constituição psíquica desempenhará papel decisivo, independentemente das circunstâncias externas.
O Mal estar na Civilização

Sigmund Freud - 1929/1930

Melanie Klein

 KLEIN, M. A Técnica Psicanalítica através do brincar: Sua história e significado (1955 [1953])

Através da técnica do brincar, Melanie Klein aborda a psicanálise para as crianças que até então não tinham sido estudadas. Como ela mesma cita, teve um insight a respeito do desenvolvimento inicial e a interpretação que pode-se obter através de observações do brincar das crianças, influenciando também em crianças mais velhas e adultos.
Seu primeiro caso foi em 1919, anterior a esta data, os psicanalistas achavam perigoso interpretar o inconsciente de forma profunda em uma criança antes da fase de latência. A princípio achou que apenas influenciando a mãe a encorajar o filho a discutir com ela sobre vários aspectos já seria suficiente, mas, apesar de ter um efeito razoável, as neuroses foram surgindo e dificultando o trabalho, então percebeu que deveria analisa-lo mas de perto.
Centralizava os interesses em ansiedades e suas defesas contra elas.
As primeiras análises foram feitas na própria residência da criança.
Entre 1920 e 1923 ganhou maior experiência com outros casos diversos, mas foi a partir de um caso específico de uma criança de 2 anos e nove meses que a técnica do brincar tornou-se definitiva no trabalho de Klein. Ela acredita que para a psicanálise infantil, deve-se compreender e interpretar as fantasias e ansiedades expressas no brincar, ou no caso da criança não brincar, interpreta-se o motivo deste fato.
A partir de certo momento, Klein percebeu que deveria levar a criança a um lugar neutro que não tenha vínculo com a família para que o trabalho fosse mais efetivo, então montou um consultório com equipamentos bem simples como chão lavável, pia com água corrente, algumas cadeiras, um pequeno sofá, almofadas e um móvel com gavetas.
Foi então que separou os brinquedos de cada criança em uma caixa exclusiva de cada uma delas e guardou-os em gavetas para que elas soubessem que os brinquedos seriam conhecidos apenas por elas mesmas e pela analista, garantindo a relação tranferencial da psicanálise. Ela provou que era essencial traze-los para análise e assim, decidiu quais brinquedos seriam importantes, tais como: mulheres e homens de madeira de dois tamanhos, carros, carrinho de mão, bolas, animais, aviões, animais, blocos, casas cercar, papel, tesoura, faca, lápis, giz de cera ou tinta, cola, massa de modelar, barbante. Tudo deveria ser bem simples para que não influenciasse a criança na mudança de papéis dos personagens de acordo com a situação a ser representada pela criança.
A análise dá-se em torno do brincar da criança, porém, nem todas as vezes o brincar são com os brinquedos da caixa, mas às vezes são na da pia que continha panelinhas, copos e talheres, outras vezes através de jogos onde a criança coloca papéis para ela e para o terapeuta, geralmente a criança fica com o papel que dá maior autoridade sobre o outro. Acaba demonstrando muitas vezes a agressividade e ressentimento tanto nos jogos quanto com os brinquedos de diversas formas, verbalmente ao analista, destruindo algum brinquedo representativo, esparramando tinta ou água, tudo isso não se refere ao estrago causado na realidade, mas sim o que isso representa no inconsciente daquela criança. A agressividade deve ser exposta porém, sempre tomando o cuidado para
que não se ultrapasse os limites e cometa ataques físicos contra a analista e quanto
mais rápido Klein conseguia interpretar tal agressividade, mais rápida era controlada.
O dano causado a um determinado brinquedo revelava muitas coisas, onde a criança, depois de destruí-lo, colocava-o de lado, o que indicava desagrado com aquele objeto devido ao medo persecutório desta pessoa representada tenha se tornado perigosa para a criança, que pode ou não vir a procurar novamente este objeto. Quando ela procura, significa que a ansiedade persecutória diminuiu.
O analista nunca deve desaprovar uma atitude agressiva a um brinquedo, ele só não pode encorajar a agressividade e nem sugerir o conserto dele, isto deve partir naturalmente da criança. Na técnica de Klein, ela não utilizou elementos de influência moral ou educativa, apenas de técnicas psicanalíticas que entendem e interpretam o que ocorre com a mente do paciente.
No ato de brincar também se encontram fatos do cotidiano juntamente com fantasias, outras vezes a criança traz elementos secundários mas que tem grande importância para despertarem as emoções e fantasias da criança.
Algumas vezes as crianças não se interessam pelos brinquedos da caixa, mas para a interpretação, qualquer ato da criança serve como base tal como o rabiscar, o recortar, mudança de postura ou expressão dão a entender o que se passa com a criança fazendo-se uma ligação com a entrevista com os pais.
Melanie afirma que as crianças pequenas são “intelectualmente capazes de compreender tais interpretações”, desde que sejam pontos essenciais do material, em linguagem sucinta e clara.
O paciente repete de modo transferencial ao analista, as relações originárias de conflitos, onde o analista auxilia o paciente a levar suas ansiedades e fantasias para essas origens, na infância e na relação com objetos, o que ajuda a refletir sobre esses conflitos e resolve-los na origem, diminuindo assim os problemas.
Ao analisar seu primeiro caso, Melanie ateu-se nas ansiedades e defesas contra as mesmas nas crianças, e antagônico à teoria psicanalítica, interpretava freqüente e profundamente as atitudes das crianças, promovendo uma mudança radical na técnica.
Através dos estudos e observações, notou que o superego opera concretamente no interior da criança constituído por experiências e fantasias introjetadas dos pais.
Essas observações trouxeram à luz que as meninas sentem a mãe como perseguidora e este objeto externo (a mãe) ataca o corpo da criança imaginária. E com os meninos, confirmou a concepção de Freud que eles têm medo real da castração e atua como principal precursor de ansiedade masculina, devido à identificação arcaica com a mãe no complexo de Édipo. E foi através da interpretação dos conteúdos arcaicos que Melanie sentiu-se capaz de amenizar tais ansiedades. Esses medos sugeriam uma natureza psicótica, que cada vez que se voltava para suas origens, Klein verificou que provinham do sadismo oral. A internalização de um seio que satisfaz e outro seio “ruim” compõem o núcleo do superego. Klein também concluiu que as fantasias e desejos sádicos provindos de todas as circunstâncias, estão ativos em estágios muito primitivos e se sobrepõem às ansiedades orais, embora estas tenham surgido primeiro.
A forma de expressão simbólica da criança através de jogos e brinquedos assemelha-se com os sonhos nos adultos, os quais Freud interpretava e, em ambas as formas de interpretação, o analista entra em contato com o inconsciente do indivíduo. Porém, Melanie cuidadosamente, não conectava um símbolo a um significado de modo generalizado, ela levava em conta a história trazida durante as sessões de modo bem particular.
Com as experiências de Melanie, ela pode descrever o processo de formação de símbolos. Klein concluiu que o bebê faz distinção entre os objetos bons e os ruins
(seio bom e seio mal) e que este fato é importante para o desenvolvimento do ego.
Todos os seus trabalhos com crianças influenciaram na técnica de terapia em adultos, pois o inconsciente surge em uma mente muito primitiva na infância, e devem ser explorados. Porém, ressalta que esta técnica não é idêntica à usada em adultos, pois se deve levar em conta o desenvolvimento do ego de acordo com o estágio que o indivíduo está vivenciando.
A descoberta dos estágios mais iniciais do desenvolvimento humano levou à uma melhor compreensão e contribuiu para o tratamento através da psicanálise em pacientes psicóticos.
Resenha baseada em “KLEIN, M. A Técnica Psicanalítica
Através do brincar: Sua história e significado (1955 [1953]).” 2005.


terça-feira, 7 de junho de 2016

ETAPAS DO PROCESSO DE FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE

  
CURSO LIVRE DE CAPACITAÇÃO EM PSICANÁLISE
ETAPAS DO PROCESSO DE FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE

GRUPO IX – SPOB-POLO/RS

Disciplinas: (Encontros Teóricos Presenciais)

MÓDULO I
                            I.              Introdução à Psicanálise
Contexto histórico europeu e o início do pensamento psicanalítico.  As primeiras experiências de Freud.  O surgimento e desenvolvimento da psicanálise no mundo. Conceitos básicos na terminologia psicanalítica.  História da psicanálise no Brasil. Direito e psicanálise.  Principais escolas psicanalíticas.  Psicanálise, pós-modernidade e globalização.
                         II.              Teoria Psicanalítica I (Freud)
Introdução à Psicanálise. Topografia do aparelho psíquico: primeira e segunda tópica freudiana. A vida instintiva do neurótico. O sistema inconsciente e suas manifestações. A situação traumática e formação das neuroses.  
                      III.              Teoria psicanalítica II (Freud)
A organização libidinal. As fases evolutivas da libido. Complexo de Édipo e o Complexo de Castração. O desenvolvimento do Superego. O período de latência. O desenvolvimento na puberdade e adolescência.
                      IV.              Psicanálise e Educação do Ser
O módulo apresenta questões significativas: da concepção construtivista e a avaliação, o que dizem estudiosos da educação e suas reflexões, os atores do contexto educacional, distúrbios de aprendizagens, teoria psicanalítica  e seus estágios, relações marcadas pelo inconsciente e especialmente a Psicanálise e a educação do ser.
                         V.              5.Teoria psicanalítica III (Freud)
As defesas do ego, a severidade do superego e as formações de compromisso; Sintomas clínicos do conflito neurótico; A angústia como sintoma neurótico; As perversões e as neuroses impulsivas; Distúrbios narcisistas
                      VI.              6. Sexologia e Psicanálise
Conceitos em psicanálise.  Freud e a sexualidade.  Libido. Desenvolvimento, formação da personalidade e sexologia.  A vida erótica do ser humano.  Monismo fálico.  Édipo simétrico e Édipo assimétrico.  O ensaio freudiano em duas etapas

MÓDULO II
                   VII.              Semiologia psicanalítica
Conceito de semiologia.  Semiologia psiquiátrica dinâmica.  Semiologia psicanalítica.  Elementos da semiologia psicanalítica.  Semiologia Kleiniana. Efeito semiológico edipiano.  Semiotecnia analítica.  Entrevista psicanalítica estruturada. 
                VIII.              Interpretação de sonhos
O sonho: concepção freudiana. Conteúdo dos sonhos. Princípios para interpretação de sonhos. O sonho e a clínica psicanalítica. Simbolismo.
                      IX.              Teoria psicanalítica IV (Freud)
A estruturação do superego e a organização perversa; O grupo familiar na  normalidade e na patologia. Relembrando a teoria: conceitos gerais.  Distúrbios do self.  Distúrbios de personalidade e do comportamento narcisista. Casos clínicos de Freud: O homem dos lobos; O homem dos ratos; Presidente Schreber; O pequeno Hans.
                         X.              Psicodinâmica das neuroses
Dinâmica geral das neuroses. Sistemas psíquicos.  Definição, formação e dinâmica de conflito psíquico. Divisão do aparelho psíquico. Classificação e estudo das neuroses.
                      XI.              Tópicos especiais em psicanálise I
A psicanálise e sua aplicação em ambientes não-clínicos.  Relação da teoria psicanalítica com contextos específicos: campo do direito, campo da educação, campo das organizações.
                   XII.               Psiquiatria aplicada à Psicanálise
Conceitos em psiquiatria.  Relação entre psiquiatria e psicanálise.  Classificação das patologias estruturais.  Clínica psicanalítica e patologias estruturais.  DSM-IV e CID-10.  Introdução à psicofarmacologia.
                XIII.              Fundamentos da técnica psicanalítica I
O processo analítico.  Processo psicanalítico.  Setting analítico. Anamnese.  Entrevistas preliminares. Contratransferência.  Resistência. Mecanismo de defesa. Angústia de separação. Interpretação. Clínica psicanalítica e o paciente psiquiátrico. Etapas da análise. 
                XIV.              Ética psicanalítica
Conceito de ética e reflexão filosófica.  Diferença entre ética e moral.  Desenvolvimento da consciência humana.  Teoria do conhecimento.  Ética psicanalítica.  Ética do desejo e a clínica analítica.
                   XV.              Fundamentos da técnica psicanalítica II
O legado de Freud, a clínica contemporânea e a psicanálise. A evolução conceitual na clínica, as defesas do ego e a formação vincular. A dinâmica na atividade interpretativa: a escuta, a transferência e a mente do analista. A situação analítica e a contratransferência, relações de objeto e a interpretação.

MÓDULO III
                XVI.              Tópicos Especiais em psicanálise II
Psicanálise e representação social.  A psicanálise e as novas tecnologias. O futuro de Freud. Psicanálise nas organizações – setting corporativo. 
             XVII.              .Psicoterapia psicanalítica
Conceituação.  História.   A Psicanálise e a Psicoterapia Psicanalítica. A técnica. Atitude interna e externa do terapeuta. A pré consulta. Entrevistas preliminares. Anamnese. Planejamento terapêutico. Aliança Terapêutica e Aliança de Trabalho. O Setting analítico. Resistência. Transferência. Contratransferência. Insight, Elaboração e Ação. Ascensão e queda  da Neurose de Transferência. Psicoterapia Psicanalítica do paciente somático. Ênfases Contemporâneas na Psicoterapia Psicanalítica. Os Resultados da Psicanálise e da Psicoterapia Psicanalítica no término e no seguimento.   A cura psicanalítica.  O Processo de Alta
          XVIII.              .Seminário de supervisão I
Conceito de supervisão.  Características do campo dinâmico da supervisão analítica.  Condições necessárias para o supervisionando.  Condições necessárias para o supervisor.  Análise pessoal e didática: conceitos, importância e funcionamento.  Condições do vínculo supervisor-supervisionado.  Objetivos da supervisão.
                XIX.               .Neurociência e Psicanálise
Comunicação, linguagem e o pensamento psicanalítico. Neurociência, pós-modernidade e psicanálise contemporânea.  Violência, delinqüência social e patologia da existência.
                   XX.              .Psicoterapia breve
O que é psicoterapia Breve. História e desenvolvimento da psicoterapia breve. Entrevista, anamnese e exame psíquico. Aliança terapêutica. Foco. O uso de triângulos de interpretação da técnica focal. Experiência emocional corretiva. Efeito carambola. Indicações para a psicoterapia breve. Tratamento. O Manejo terapêutico em Psicoterapia Breve. Como trabalha o psicanalista. Como trabalha o psicanalista com psicoterapia breve. Uma sessão de psicoterapia analítica. Uma sessão de psicoterapia breve analítica. Atendimento grupal em psicoterapia breve analítica. Tipos de intervenção verbal do terapeuta. Quadro demonstrativo das indicações e contra-indicações.
                XXI.              Psicopatologia Geral e Psicanalítica
Psicopatologia: conceitos e definições. Sinais e sintomas de doenças psíquicas e psiquiátricas.  Parâmetros para diagnóstico funcional em psicopatologia.  Principais transtornos clínicos.  Estudos de casos.  A psicanálise e a clínica de psicóticos: técnicas, teorias e parâmetros
             XXII.              Fenômenos psicossomáticos
Elementos básicos da Psicossomática. Abordagem das principais escolas.  Fundamentos e desenvolvimento. Psicossomática. Fenômenos Psicossomáticos.  Diferença entre o Fenômeno Psicossomático e o Sintoma de conversão.  O Pensamento operatório.  Orientações para a análise com pacientes psicossomáticos.

MÓDULO IV
          XXIII.              Tópicos Especiais em Psicanálise III 
Revendo as teorias e as prática da Psicanalise                 
          XXIV.              Psicodinâmica das organizações borderlines
Diversos autores o utilizam o termo borderline, há mais de um século, para se referir a um grupo de pacientes que se caracterizam, basicamente, por apresentar uma alteração na fronteira (ou na borda) entre a neurose e a psicose. Como acontece sempre em psiquiatria com outros diagnósticos, o termo Transtorno Borderline tem uma longa história, passando por diversos conceitos e denominações ao logo do tempo.
             XXV.              Teoria psicanalítica Kleiniana
Teoria das posições. Análise de psicóticos.  Complexo de Édipo e a teoria Kleiniana.  Relações objetais. Defesas primitivas.  Objeto interno e identificação projetiva. O papel da mãe no desenvolvimento da personalidade. Teoria do ego.  Teoria do Superego.  Teoria e clínica de análise de crianças.  Linguagem viva e concreta.
          XXVI.              Teoria psicanalítica Winnicottiana
O autor e a obra – teorias. a adaptação à realidade compartilhada. o brincar e a realidade. contribuição de Winnicott para a psicopatologia psicanalítica. Adolescência. O ambiente e a contratransferência.
       XXVII.              Teoria psicanalítica Bioniana
Utilização dos modelos psicanalíticos.  Bion e outros pensadores.  Terminologia Bioninana.  A dinâmica dos grupos. Perversão dos sistemas socias.  Trabalho com psicóticos.  Teoria do pensamento. Teoria do conhecimento.  Teoria das transformações.  Psiquismo fetal.  Vínculos e configurações vinculares.  Função de continente do analista.  Análise do consciente.
    XXVIII.              Teoria psicanalítica Lacaniana
A conexão Lacan-Freud. Conceitos e abordagens teórico-técnicos no pensamento lacaniano. Elementos da técnica psicanalítica na abordagem lacaniana. Abordagem histórica. Os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise. O estádio de espelho.  O R. S. I. Significado e significante
          XXIX.              Psicanálise para infantes e púberes
Psicanálise infantil.  Conceitos iniciais. Clínica do pequeno paciente e o contexto geral da psicanálise.  Freud e a clínica infantil. Filosofia moral e o conceito de infância.  Clínica infantil e Anna Freud: uma proposta pedagógica.  Clínica infantil e Melanie Klein: uma proposta clínica. Elementos lúdicos e interpretação na clínica kleiniana. Contribuições de Winnicott para clínica infantil.  Técnicas e práticas atuais na clínica infantil.
             XXX.              Seminário de supervisão II
Formação e supervisão.  Supervisão: revisão e uma proposta de sistematização.  Identidade do psicanalista.  Comunicação e aprendizagem na supervisão analítica.  Foco e estratégia da supervisão clínica analítica.  Supervisão: exercício da função paterna em psicanálise.  Emancipação versus adaptação.  Supervisão: o ato da palavra.

Local do curso .
Próxima data em 24 e 25 de Junho- Módulo- Teoria Psicanalítica I
Porto Alegre – RS - Coordenador Castilho Sanhudo.
End. Rua Profº Annes dias,166/103 - fones (51) 84497408 / 3024 7559
e-mail- castilhoss28@hotmail.com  -