INSTITUTO FREIDIANO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS

sábado, 15 de junho de 2013

Por que fazer Análise?

Por que fazer Análise?
Há duas semanas alguém me perguntou para que servia a análise.

A questão era a seguinte: “Se a pessoa não tem 'nenhum problema', por que ela faria análise? Qual seria a vantagem?”
Vamos refletir...
Em primeiro lugar, será que existe alguém que não tenha nenhuma questão emocional para resolver?
Será que é possível um ser humano passar por tantas fases e chegar na vida adulta sem nenhuma emoção reprimida?
Acho que já sabemos a resposta.
Além disto, o que é a análise?
Em poucas palavras, a análise é o caminho para o autoconhecimento. 
É através da análise que se ‘explora e descobre’ o inconsciente. E conhecendo o inconsciente, podemos deixar de ser escravos de nossos desejos. 
Não há nada que esteja tão bem que não possa ser melhorado e é exatamente isto o que a análise faz: melhora a qualidade de vida!
Vejamos o que diz Freud, “ Os dados da consciência apresentam um número muito grande de lacunas. (...) Com frequência ocorrem atos que a consciência não oferece qualquer motivo: seja nas pessoas sadias como atos falhos, sonhos e gostos peculiares, bem como tudo aquilo que é descrito como sintoma psíquico nas pessoas doentes. (...) Em nossa experiência diária, temos ideias que surgem, não sabemos de onde, bem como conclusões intelectuais que alcançamos sem sabermos como.”  (Vol. XIV - Artigos sobre metapsicologia – pag. 172).
Assim concluímos que as pessoas que mais se beneficiam da Psicanálise, são as pessoas sadias, que melhoram sua qualidade de vida, muito mais do que jamais poderiam sem este conhecimento: o conhecimento do inconsciente.
"Quem não se conhece, não sabe do que é capaz!"

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Curso livre de Capacitação em Psicanálise

Curso livre de Capacitação em Psicanálise
Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil (SPOB/RS)
Mais de 3 mil associados na América Latina

 Inscrições abertas - Garanta sua vaga
 Curso para quem possui curso superior completo ou em fase de conclusão em qualquer área.  
A capacitação tem 28 módulos mensais que tratam de assuntos pertinentes à Psicanálise, incluindo Teoria Psicanalítica, Ética, Semiologia, Interpretação dos sonhos, Psicodinâmica das neuroses, Fundamentos da técnica psicanalítica, Sexologia, Psiquiatria aplicada à Psicanálise, Psicoterapia breve, Psicopatologia geral, Psicoterapia psicanalítica, Fenômenos psicossomáticos, Psicodinâmica das organizações borderline e as teorias Kleinianas, Winicottianas, Bionianas, Lacanianas e módulos de Psicanálise para crianças e adolescentes e seminários de supervisão.

A coordenação é de Castilho Silveira Sanhudo e os módulos são ministrados no salão de eventos do Edel Trade Center, em Porto Alegre. Informe-se sobre as demais condições do curso pelos fones 3024-7559 e 8449-7408.

Dúvidas freqüentes sobre o Curso de Capacitação em Psicanálise



Dúvidas freqüentes sobre o Curso de Capacitação em Psicanálise


Alivie seus conflitos e transtornos.
Medos  irracionais, baixa auto-estima, pensamentos repetitivos, rituais (próprios seus), conflitos pessoais e familiares, envolvimento emocional na presença de dependência química, ansiedade, aflição, depressão, dores inorgânicas não diagnosticadas, fantasias sexuais exacerbadas, sensação de que algo ruim vai acontecer, alterações freqüentes de humor, desejos reprimidos, insônia, pesadelos freqüentes, incertezas na vida, fracassos profissionais, fracassos sexuais, fracassos amorosos, seja em casa, no trabalho ou nas suas relações familiares e sociais.

Psicanálise, ciência e arte de tratar da dor da alma.

Benefícios da Psicanálise.
Elucidação dos conteúdos do inconsciente humano, e lá podem ser encontrado grandes tesouros ou também grandes fantasmas que levam a repetir padrões de comportamento que limitam suas potencialidades e a capacidade de usufruir e viver com mais harmonia, equilíbrio e domínio de si.

O que faz a psicanálise?
A função da psicanálise é levar o analisado conhecer-se a si mesmo; isto é, levá-lo ao auto conhecimento. Quando os conteúdos inconscientes se tornam conscientes, é o momento em que a pessoa poderá considerar uma cura. Na psicanálise não há censura, não há certo ou errado, não há julgamento.

Quanto tempo dura um tratamento psicanalítico?
Não existe prazo de tratamento, depende sempre de cada pessoa, mesmo que durem meses ou até anos; o analisado só vai mudar aquilo que ele mesmo julgar "conveniente" "per-si". O livre arbítrio do analisado é sempre e eticamente respeitado.

Qual é a restrição para não fazer análise?
Não há a pessoa que não pode ser psicanalisada; desde que possua a capacidade de pensar, falar e raciocinar livremente entre a inteligência e imaginação.
Só não é indicada para quem não quer mudar nada!

Quem pode ser psicanalista?
Terceiro grau completo ou em conclusão em qualquer área, podendo se habilitar na profissão de psicanalistas.  Para isso devem concluir com aprovação um Curso de Capacitação em Psicanálise.
É uma ótima oportunidade na busca de mais conhecimento desta ciência que ajuda as pessoas a liberarem dores da alma, seus conflitos pessoais e familiares, a dominar suas ansiedades, medos, que habitam o ser humano, e a busca do seu eu interior, alcançando um maior equilíbrio para uma existência mais saudável.
Onde fazer o curso?
A SPOB – Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil abriu as inscrições para;
 Santa Catarina ( Baneário Camboriú) e Rio Grande do Sul ( Porto Alegre).
SPOB-POLO/SC - . Coordenação. Antonio Lopes , Psicanalista Didata.
 email - antoniopsie@uol.com.br (47) 8462 5692 / 3344 6204.
SPOB-POLO/RS – Coordenação. Castilho S. Sanhudo, Psicanalista Didata.
End: Rua Profº Annes Dias,166/103 – Telefones (51) 3024-7559 e 8449-7408
Blog; O Psicanalista - http://psicanaliza.blogspot.com.br/

Melanie Klein - Fantasia Inconsciente

Melanie Klein - Fantasia Inconsciente
Org. Castilho S. Sanhudo
O conceito de fantasia inconsciente é essencial para a compreensão da teoria formulada por Melanie Klein sobre o funcionamento psíquico do indivíduo. No entanto, esta teoria gerou uma ampla polêmica no âmbito do pensamento psicanalítico, pois diverge da teoria freudiana. Por trás desta discussão está o fato de o termo fantasia ser usado em sentido diferente. Klein elaborou o conceito de fantasia inconsciente constatando que, no funcionamento psíquico, as relações com os objetos externos são mediadas pelas fantasias inconscientes que dão origem aos objetos internos. Anna Freud, se referindo às fantasias conscientes, afirmava que as mesmas são consequência da inibição da sexualidade.
As observações durante a análise de crianças levam Klein a conceber um ego que, a partir do nascimento, é capaz de formar relações de objeto na fantasia e na realidade. O percurso teórico freudiano tem como pano de fundo o estudo de pacientes neuróticos adultos, remontando até as fases iniciais da infância. Uma das teorias centrais do pensamento freudiano, o Complexo de Édipo, não foge deste percurso hermenêutico. A maneira como esta fase fundamental da infância é vivida, em torno dos quatro cinco anos de idade, na perspectiva freudiana, torna-se estruturante para o funcionamento do psiquismo em suas fases sucessivas do desenvolvimento. No quadro do desenvolvimento freudiano, crianças pequenas não são analisáveis, pois seu psiquismo estaria ainda numa fase narcísica. Já a teoria kleiniana parte da constatação que crianças, muito antes dos quatro ou cinco anos de idade, sofrem de fobias. A criança desde os primeiros meses de vida demonstra estar à mercê de ansiedades persecutórias, que encontram expressão em temores arcaicos. Isto supõe uma situação conflitual que antecipa o Complexo de Édipo para fases muito mais primitivas do desenvolvimento.

No âmbito da teoria kleiniana, a fantasia é o conteúdo primário dos processos mentais inconscientes. Os processos mentais nascem do inconsciente, a partir das necessidades instintuais. As fantasias são portanto expressões mentais dos instintos, uma representação psíquica dos instintos libidinais e destrutivos. A atividade do fantasiar, como observa a própria M. Klein, tem suas raízes nas pulsões, da qual é um corolário. M. Klein recorre ao conceito de identificação primária, definido por Ferenczi como o esforço do bebê para redescobrir em todos os objetos os seus próprios órgãos e seu funcionamento. É o processo de formação de símbolos que em grande parte libidiniza o mundo externo. São as fantasias que sustentam e promovem o interesse pelo mundo externo, facilitam a aprendizagem e fornecem a energia para organizar o conhecimento.