INSTITUTO FREIDIANO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O LUGAR DA SUPERVISÃO NA FORMAÇÃO DO ANALISTA

SOCIEDADE PSICANALÍTICA ORTODOXA DO BRASIL-POLO/RS

Curso livre de Capacitação em Psicanálise
GRUPO VIII- Módulo – SUPERVISÃO I
Será realizado nos dias 02 e 03 de Outubro 2015

O LUGAR DA SUPERVISÃO NA FORMAÇÃO DO ANALISTA

Thais Christofe Garrafa
No âmbito da transmissão da psicanálise, a importância da supervisão tem sido amplamente difundida, de modo que vem sendo procurada pela grande maioria dos jovens analistas, estejam estes vinculados ou não a um instituto de formação. Embora se saiba que o movimento inconsciente nunca cessa, e que não há procedimento capaz de revelar, por completo, aquilo que determina a tônica da relação do sujeito com o mundo, a prática da supervisão tem sido reconhecida como um desses alicerces capazes de contemplar algo do trabalho do analista que a análise, por si só, não pode fazer.
Mas, afinal, para que serve a supervisão? Por que um analista procura um outro, fora do contexto da análise pessoal, para falar de sua prática? Em outras palavras, o que caracteriza a demanda para a supervisão? Quais as implicações de cada uma das formas de exercer essa prática?
Norteado pelas questões acima mencionadas, o presente artigo tem como objetivo promover o questionamento do lugar da supervisão na formação do analista, através da recuperação de sua origem histórica e do mapeamento das diversas formas de compreender o exercício dessa prática, tendo em vista a possibilidade de contribuir para a desconstrução de seu caráter freqüentemente ideológico e, portanto, resistencial na psicanálise.